Uma equipe de especialistas da UE também planeja “elaborar comunicados sobre as questões principais”, inclusive em russo, para serem distribuídos entre os serviços de imprensa, delegações e países-membros da UE. Segundo os autores da iniciativa, esses materiais “permitirão aos cidadãos entender que as reformas políticas e econômicas realizadas pela UE podem daqui a algum tempo influenciar positivamente as suas vidas”.
“A União Europeia tenta abafar a voz alternativa do RT, enquanto na Europa existem centenas de jornais, canais televisivos e emissoras que transmitem somente um ponto de vista sobre os acontecimentos no mundo”, disse a redatora-geral do RT Margarita Simonyan.
“No Reino Unido foi criada toda uma brigada de 1.500 pessoas, cuja tarefa entre outras é a luta contra Rússia na mídia social. No comitê da OTAN há um grupo especial de resistência à influência russa em todo o mundo. Poucos dias atrás, a Deutsche Welle lançou a emissão televisiva em inglês como contrapeso ao RT. Ao mesmo tempo, quase todas as grandes agências ocidentais, inclusive BBC, DW e Euronews, transmitem em russo. E a Radio Svoboda (Rádio Liberdade), financiada pelo governo dos EUA, também tem emissão em russo. Se, depois disso, a União Europeia continuar a queixar-se que está perdendo a guerra de informação, deverá talvez começar a ter consciência de que as pessoas simplesmente já estão fartas da cobertura unilateral feita pelas principais mídias europeias.”, acrescentou.
Segundo os dados da EUobserver, o grupo europeu de resistência à mídia russa terá o nome East StratComTeam e começará a funcionar a partir de setembro 2015.