Opinião: o resultado das rodadas de diálogo estratégico dos EUA e China foi positivo

© AP Photo / Pablo Martinez MonsivaisUS Treasury Secretary Jack Lew shakes hands with China's State Councilor Yang Jiechi at the 7th US China Strategic and Economic Dialogue in Washington.
US Treasury Secretary Jack Lew shakes hands with China's State Councilor Yang Jiechi at the 7th US China Strategic and Economic Dialogue in Washington. - Sputnik Brasil
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Apesar das divergências nas relações bilaterais sino-americanas, a rodada de diálogo estratégico e econômico entre os dois países foi positiva, disse o analista do instituto de pesquisas The Eurasia Center, Ralph Winnie, à agência Sputnik.

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“Creio que o diálogo ocorreu de uma maneira positiva”, disse o especialista sobre as rodadas de negociações entre representantes dos dois países que duraram mais de dois dias. 

Segundo ele, apesar de não terem sido assinados acordos concretos em assuntos de maior divergência, “o importante é que o diálogo estratégico e econômico cria oportunidade para conversar e suscitar temas, tentar encontrar formas de seguir em frente e garantir a possibilidade do contínuo desenvolvimento de relações comerciais construtivas entre os EUA e a China”. 

O interlocutor da agência lembrou que os EUA estão insatisfeitos com a política da China em assuntos comerciais, área financeira e de investimentos, bem como com as disputas territoriais no Mar do Sul da China.

O especialista destacou a importância dos diálogos dedicados aos problemas climáticos, segundo ele um “momento chave”, por ter firmado os acordos previamente celebrados entre os países. 

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Winnie destacou também grandes avanços nas “conversas mantidas pelas ambas as partes sobre o tema da segurança online”.

“Acho interessante que os representantes dos Estados Unidos discutiram publicamente o papel da China no recente caso do roubo de informações dos computadores de milhões de funcionários do governo”, constatou o especialista.

Segundo ele, as posições sobre o tema ficaram esclarecidas. “EUA acreditam que os países não devem usar segurança online como arma econômica e os representantes da China, por outro lado, buscam uma cooperação internacional na área”, concluiu Ralph Winnie.

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