O vice-presidente do centro, Edward Lucas, disse que em março cerca de 30 mil militares russos participaram nos exercícios e praticaram a captura das ilhas Aland finlandesas, de Gotlândia sueca, Bornholm dinamarquês e da costa norte da Noruega.
No entanto, o relatório afirma que hoje a Rússia não tem interesses militares agudos nos Estados Bálticos. Mas o possível reforço das unidades militares em Kaliningrado causa uma preocupação séria.
De acordo com uma pesquisa do instituto sueco Sociedade, Opinião e Mídia, quatro de cinco suecos têm medo da Rússia. Mas os países nórdicos mesmos gostam de demonstrar a força: só durante maio-junho eles realizaram em conjunto com a OTAN vários exercícios militares de grande escala.
Vale lembrar que durante o último ano a Escandinávia e os países bálticos fortemente têm buscado de submarinos russos, aeronaves e comandos. Em particular, no início de junho o jornal sueco Expressen publicou o artigo sobre o documentário do canal de televisão russo Zvezda sobre as possibilidades de um nova lancha de abordagem Raptor. A reportagem considerou ser um exercício na fronteira finlandesa. Na Suécia consideraram o surgimento de tal vídeo no site do canal do Ministério da Defesa russo uma resposta direta às manobras BALTOPS, da OTAN, no mar Báltico.
Mais cedo o presidente russo Vladimir Putin, em entrevista ao jornal italiano Il Corriere della Sera, disse que a Rússia não adota postura de conflito. Todas as ações da Rússia são somente em resposta à ameaças.
“Nós, por outro lado, retiramos de Cuba todas as bases, mesmo as bases sem valor estratégico. E agora vocês dizem que nós temos um comportamento agressivo? Vocês mencionaram a expansão da OTAN no sentido leste. Nós, por outro lado, não estamos nos movendo a lugar algum. É a infraestrutura da OTAN que se move em direção às nossas fronteiras, inclusive infraestrutura militar. Seria essa a manifestação da nossa agressividade?”, concluiu Vladimir Putin.