O resultado enfureceu alguns dos líderes, que acusaram seus colegas de inação durante uma crise, por temer que muitos refugiados permaneçam sem ajuda, semanas após a Europa se comprometer a auxiliar os imigrantes que enfrentam perigosas travessias pelo Mediterrâneo.
"Manifestamente não houve um senso de responsabilidade dominando a mesa", disse o primeiro-ministro belga, Charles Michel. Lamentando a "falta de ambição" e "falta de vontade", Michel acrescentou: "Eu não estou feliz porque penso que a Europa pode trabalhar melhor. A decisão para mim foi entristecedora. A reunião foi praticamente para nada."
Aqueles contrários às cotas também foram veementes. Líderes do centro e do Leste Europeu disseram que já receberam muitos imigrantes vindos da crise na Ucrânia, questionando se têm mais recursos que Itália e Grécia. "Nós estamos prontos para conversar, mas também queremos ser tratados com respeito, permitindo que nós mostremos nossa solidariedade voluntariamente, não de modo forçado", disse a presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite.