Com a medida, anunciada durante declaração conjunta à imprensa, em Washington, os viajantes frequentes não terão mais que passar pelas filas da imigração, podendo apenas passar o seu passaporte por um leitor eletrônico ao chegar ao país. Já os turistas eventuais continuarão tendo que se submeter ao sistema atual.
Durante o seu comunicado, a presidenta brasileira também falou sobre a assinatura de um novo acordo previdenciário para beneficiar os cidadãos brasileiros que vivem nos EUA.
Segundo Dilma, o atual momento, de recuperação da economia norte-americana, deve ser aproveitado para ampliar o fluxo comercial e de investimentos entre Brasil e EUA e, por esse motivo, ela e Obama estão buscando a cooperação bilateral em diferentes áreas.
“Queremos ampliar e diversificar nossas trocas, nosso desafio é dobrar a corrente de comércio em uma década. O objetivo é construir condições para um relacionamento comercial ambicioso entre o Brasil e os Estados Unidos. Para isso, no curto prazo, devemos remover os obstáculos não-tarifários existentes para bens industriais e agrícolas, devemos reduzir a burocracia, as complicadas autorizações e outras restrições, ao mesmo tempo em que gostaríamos que fosse reconhecida a qualidade dos processos produtivos do Brasil”, destacou a presidenta, citada pela EBC.
Sobre a reaproximação entre EUA e Cuba, a chefe de Estado brasileira disse que a retomada das relações entre os dois países marca definitivamente o "fim da Guerra Fria", representando uma nova fase no relacionamento entre Washington e a América Latina como um todo. E Obama, por sua vez, agradeceu o apoio brasileiro nas negociações com Havana.