"Nós não hesitaremos em falar quando virmos contradições a esses valores", afirmou.
Em carta enviada ao chefe de Estado dos EUA, o líder cubano, Raúl Castro, disse que, "ao tomar essa decisão, Cuba está encorajada pela intenção recíproca de desenvolver relações respeitosas e de cooperação entre os nossos povos e governos".
No final deste mês, de acordo com a Casa Branca, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, irá a Havana para participar de uma cerimônia de hasteamento da bandeira americana na chamada Seção de Interesses, futura sede da diplomacia dos EUA em Cuba. Um evento semelhante deverá acontecer em Washington, no prédio que abriga a missão cubana nos Estados Unidos.
Mesmo com a reaproximação entre Washington e Havana, tornada pública em dezembro passado, após meses de negociações mediadas pelo Papa Francisco e pelo Canadá, e com a retirada de Cuba da lista de apoiadores do terrorismo, no final de maio, o ponto de maior tensão entre os dois países, o embargo imposto à ilha caribenha em 1962, permanece em vigor. Para ser levantando, dependerá ainda de uma decisão favorável do Congresso americano. E, apesar da pressão exercida por Obama, não há garantias de que os parlamentares aprovarão a medida.