"Se o voto 'não' ganhar, eu garanto que, no próximo dia, estarei em Bruxelas e haverá um acordo", acrescentou Tsipras, em entrevista a uma emissora de televisão grega. "O plebiscito é o último passo antes do acordo. Quanto maior for a votação pelo 'não', melhor será o acerto", afirmou.
Por trás de sua campanha pelo "não", Tsipras busca ganhar força política para retomar as negociações com os credores, caso a população rejeite as exigências atuais, que incluem mudanças no sistema previdenciário do país e cortes no orçamento do governo. Os credores são o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a União Europeia.
Na entrevista de hoje, Tsipras disse ainda que a Grécia "certamente ficará na Europa", afirmando também que deixou as negociações quando percebeu que havia um "ultimato de uma solução inviável". Para ele, o plebiscito de domingo busca uma resposta para uma "solução viável".
Por trás de sua campanha pelo "não", Tsipras busca ganhar força política para retomar as negociações com os credores, caso a população rejeite as exigências atuais, que incluem mudanças no sistema previdenciário do país e cortes no orçamento do governo. Os credores são o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a União Europeia.
Na entrevista de hoje, Tsipras disse ainda que a Grécia "certamente ficará na Europa", afirmando também que deixou as negociações quando percebeu que havia um "ultimato de uma solução inviável". Para ele, o plebiscito de domingo busca uma resposta para uma "solução viável".
Enquanto isso, as autoridades europeias, em especial da Alemanha, têm sugerido que a vitória do "não" seria uma passo a mais para a Grécia deixar a zona do euro. Eles afirmam que um novo programa de resgate — se houver — exigirá medidas mais duras do que as que serão avaliadas pelos gregos no plebiscito, porque as perspectivas econômicas para a Grécia têm se deteriorado por conta do fechamento dos bancos e do controle de capital.
Com suas últimas declarações, Tsipras tem sido visto em Berlim e outras capitais da zona do euro como um líder imprevisível, que não pode comandar uma reforma da economia da Grécia, que seria exigida em um novo acordo. Por isso, convencer muitos dos países europeus que estão entre os credores a assinar um novo programa de ajuda seria politicamente difícil. O programa de ajuda financeira anterior expirou na terça-feira.
Com suas últimas declarações, Tsipras tem sido visto em Berlim e outras capitais da zona do euro como um líder imprevisível, que não pode comandar uma reforma da economia da Grécia, que seria exigida em um novo acordo. Por isso, convencer muitos dos países europeus que estão entre os credores a assinar um novo programa de ajuda seria politicamente difícil. O programa de ajuda financeira anterior expirou na terça-feira.