A decisão de formar as forças armadas coligadas dos países árabes foi tomada após a cúpula da Liga Árabe no Egito, em fins de março. Os chefes dos exércitos dos países se reuniram em Cairo, em maio, e estabeleceram que a formação da aliança militar deverá ser concluída até o dia 29 de junho. Os governos participantes da liga ainda precisam ratificar a nova organização bélica.
“Será algo no formato de Brigadas de Reação Rápida, localizadas em cada país membro do novo bloco militar. As ações conjuntas somente serão realizadas com aval do Conselho da Liga Árabe, composto por chanceleres e ministros da Defesa dos países membros”, disse Nabil al-Arabi aos jornalistas.
O político disse que a espinha dorsal do bloco será formada por 14-15 países. “Não posso especificar ainda quais serão os países”.
O secretário-geral disse que a aliança militar combaterá o Estado Islâmico. “Isso é certo. No entanto, a decisão final será tomada pelo conselho de Defesa da organização”.
O avanço do Estado Islâmico no Iraque e na Síria é um dos maiores problemas globais dos últimos dois anos. O grupo terrorista, cujo contingente, segundo a CIA, soma 30 mil pessoas, proclamou um califado nas regiões conquistadas e busca expandir a sua influência.