Na quinta-feira (2) 59 de 63 parlamentares apoiaram a iniciativa do Píratar e revogaram a proibição da blasfêmia, que tem vigorado desde 1940. A iniciativa legislativa foi introduzida em janeiro, logo após o atentado que levou 17 vidas da redação do jornal satírico Charlie Hebdo (Paris, França), onde tinham aparecido caricaturas sobre o profeta Maomé.
Após o projeto da lei foi aprovado, o Partido Pirata declarou no comunicado que “o parlamento islandês enviou a mensagem importante de que a liberdade não se inclinará diante ataques sanguíneos”.
Cabe mencionar que na sexta-feira passada o premiê da Islândia, Sigmundur David Gunnlaugsson, que encabeça a coalizão parlamentar no poder, declarou que o Partido Pirata ameaça todos os valores caros ao povo da Islândia.
O líder do Píratar no Parlamento, Helgi Hrafn Gunnarsson, respondeu ao premiê que “os valores em que colocamos a maior ênfase são democráticas”.