Em mensagem publicada no YouTube, o chanceler iraniano declarou que Teerã pretende chegar a um acordo (sobre seu programa nuclear) bom e equilibrado, que lhe permita "abrir novos horizontes para enfrentar importantes desafios comuns".
"Nossa ameaça em comum hoje é o crescimento do extremismo violento e da barbárie completa", afirmou Zarif.
Em entrevista à Sputnik, o analista Reza Hojjat-Shamami, um dos chefes do Centro de Pesquisa sobre Irã e Eurásia em Teerã, disse que, por ter uma postura muito cética em relação às atividades da coalizão internacional que combate o Estado Islâmico na Síria e no Iraque, o Irã tem planos reais de encabeçar a coalizão regional contra o EI.
Já Seyed Hadi Afghahi, ex-funcionário da embaixada iraniana no Líbano, acredita que o grande problema do atual combate ao terrorismo na região é que países como Estados Unidos, Reino Unido e França não querem, na realidade, a prosperidade, a paz e a estabilidade do Oriente Médio.
"É favorável para eles que aqui seja esse caos, com guerras entre xiitas e sunitas”, afirmou. Por esse motivo, Afghahi também defende a criação da aliança liderada por Teerã:
“Caso fosse criada a aliança com o Afeganistão e o Paquistão, onde os terroristas da Al-Qaeda e do Estado Islâmico tentam ampliar a sua influência, e mesmo a aliança com outros Estados, o Irã poderia se tornar o fundador e o autor espiritual dessa aliança, tendo em conta a experiência iraniana em combate ao terrorismo".