Na véspera da cúpula dos BRICS em Ufá, uma petição exigindo maior cooperação com as cinco economias emergentes ganha popularidade nos EUA. Até esta segunda-feira, mais de duas mil pessoas assinaram a petição, intitulada "Os EUA e a Europa devem ter a coragem de rejeitar a geopolítica e colaborar com os BRICS", divulgada em novembro de 2014.
"A realidade é que, depois da cúpula [dos BRICS] em Fortaleza em 2014, os países dos BRICS começaram a construção de um sistema econômico completamente novo. Um sistema que diz não ao sistema transatlântico, que mais parece um casino".
Ela explicou que no resultado será uma nova plataforma em que os EUA e a Europa serão capazes de trabalhar com os BRICS.
“Na cooperação da Eurásia e o Ocidente pode nascer nova ordem econômica mundial, o que será benéfico para todos os países participantes. Como afirmou repetidamente o presidente da China, Xi Jinping, precisamos caminhar para uma cooperação mutuamente benéfica”, disse.
Zepp-LaRouche destaca que o objetivo da petição é mostrar que existe uma alternativa à política atual dos EUA de confrontação com a Rússia e a China:
Segunda ela, a questão principal de hoje é “transcender o pensamento geopolítico” e “iniciar um novo paradigma de pensamento com base nos objetivos comuns da humanidade”.
“Uma visão geopolítica semelhante já provocou duas guerras no século XX… É preciso olhar não de ponto de vista dos interesses de um país ou grupo de países, mas de ponto de vista humano. Temos que mover em direção a uma mentalidade completamente diferente, de uma única humanidade, e tentar resolver todos os conflitos aqui e agora”, acrescentou.
A ativista, de origem alemã, mulher do também ativista norte-americano Lyndon LaRouche, explica que os cidadãos dos EUA conhecem muito pouco sobre os BRICS e o novo "projeto econômico". Por isso, representantes do Instituto Schiller organizam atividades de rua para conscientizar os habitantes.
"O formato dos BRICS resultou ser exitoso e o mundo de hoje precisa de um novo modelo de cooperação que substitua a confrontação geopolítica", frisou a ativista.