No entanto, segundo François Hollande, ainda é possível um acordo entre Atenas e os seus credores internacionais, declarou ele nesta terça-feira (8) após a cimeira em Bruxelas. Segundo o político, se o país sair da União Europeia, todas as economias europeias serão afetadas, bem como a taxa de câmbio do euro.
“O acordo ainda é possível, mas não devemos perder tempo.”
A dívida da Grécia no momento é US$ 350 bilhões e, deste montante, US$ 270 correspondem à dívida ao Banco Central Europeu, ao Fundo Monetário Internacional e aos países da União Europeia.
No domingo passado, 5 de julho, 61 por cento dos gregos votaram no referendo nacional contra as medidas propostas pelos credores da Grécia, enquanto 39 por cento votaram em favor.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, apesar de dizer que o lugar da Grécia é na zona do euro, admitiu não ser possível excluir o cenário mais negativo, em que não há acordo entre a Grécia e os credores, o que deixaria o país numa situação muito difícil, com falência do sistema bancário grego.
"A situação é realmente crítica e infelizmente não podemos excluir um cenário negro, de não acordo até domingo", alertou.