Segundo Poklonskaya, é preciso agradecer os países ocidentais pelas sanções porque elas podem incentivar os funcionários públicos da Rússia a desenvolver mais destinos turísticos no país. As declarações foram publicadas nesta quinta-feira (9) em uma entrevista com o diário russo Komsomolskaya Pravda.
Respondendo a uma pergunta sobre se ela havia sentido quaisquer restrições em sua própria vida devido ao fato de ter sido alvo das sanções ocidentais, a procuradora disse que não. Além disso, ela também observou não teve férias desde que assumiu o cargo em 2014.
"As sanções poderiam ser um estímulo para os funcionários desenvolverem o turismo e os resorts daqui mais rapidamente e de forma mais ativa, torná-los mais bonitos. Dessa forma, eles entendem que eles não podem correr para outro lugar nas férias, para ilhas distantes, por causa das sanções", disse e entrevistada.
Poklonskaya também afirmou que os rumores a respeito da discriminação étnica e religiosa na Crimeia são infundados, e que a discriminação profissional é essencialmente inexistente em seu escritório, onde um quarto dos empregados no escritório da promotoria é composto de tártaros da península.
Os tártaros da Crimeia representam cerca de 12,6% da população regional, de acordo com o censo de 2014.