O acordo, assinado durante a realização da sétima cúpula do bloco, prevê a exploração da cooperação para mobilizar recursos para o financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável tanto nos BRICS como em outros países emergentes. Mas, segundo o documento, os respectivos bancos de desenvolvimento também deixam em aberto a possibilidade de parcerias em projetos relacionados à inovação e tecnologia, eficiência energética e segurança ambiental e outras iniciativas com impacto social relevante para os países do grupo.
Com esse acordo, informa o BNDES, o banco brasileiro, o Vnesheconombank (Rússia), o Export-Import Bank (Índia), o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) e o Banco de Desenvolvimento da África Austral (DBSA; África do Sul) buscarão parcerias através da realização de empréstimos, emissões de títulos, fundos de investimento e project finance (modalidade de crédito na qual a garantia é dada pelo próprio projeto), desde que as iniciativas estejam de acordo com os regulamentos específicos de cada instituição e que sejam estabelecidos os devidos mecanismos de monitoramento.
Em discurso realizado nesta quinta-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que o Banco do BRICS já dispõe de um roteiro com cerca de 50 projetos, que devem começar a ser aprovados no início do ano que vem.