O porta-voz do corpo de voluntários do movimento, Andrei Sharaskin, disse que o tiroteio está diretamente ligado com as tentativas de bloquear um canal de contrabando, relata a agência RIA Novosti.
Ele comentou a declaração do presidente da Ucrânia Pyotr Poroshenko, que instruiu deter as pessoas que abriram fogo em Mukachevo:
Ele também observou que anteriormente os representantes do Setor de Direita receberam ameaças depois de tentativas de bloquear o contrabando.
Esta manhã, os representantes do movimento ultranacionalista, armados com metralhadoras, abriram fogo em Mukachevo contra civis e policiais. Eles destruíram dois carros da polícia, atingidos por granadas. Como resultado, foram feridos três policiais e quatro civis.
No tiroteio morreram dois combatentes do Setor de Direita (de acordo com outras fontes — três). Os restantes foram cercados e convidados a se render.
O Sector de direita declarou o alarme geral, exigindo a detenção do deputado Michail Lanho, com quem os radicais têm um conflito, e dos representantes das forças de segurança que participaram do tiroteio.
O Setor de Direita é uma união de organizações nacionalistas de extrema-direita. Em janeiro e fevereiro de 2014, os combatentes do movimento participaram em confrontos com a polícia e no assalto a edifícios administrativos em Kiev. Depois de abril, participaram no esmagamento dos protestos no leste da Ucrânia, ao lado do exército ucraniano. Em março de 2014, o movimento foi transformado em partido político, liderado por Dmitry Yarosh, mantendo ao mesmo tempo o seu braço armado.
Em novembro do ano passado, a Suprema Corte da Rússia baniu as atividades do Setor de Direita na Rússia, classificando a organização como extremista.