O líder do grupo radical, Dmitry Yarosh, participa das negociações mas ainda não fez declarações.
A situação se agravou na manhã do sábado (11), quando membros do movimento ultranacionalista Setor de Direita, armados com metralhadoras, abriram fogo contra civis e policiais na cidade ucraniana de Mukachevo (região ocidental da Ucrânia, junto à fronteira com a Hungria). Atualmente, segundo Gubal, a situação está calma, não há necessidade de evacuar civis.
O batalhão paramilitar Azov declarou na sua página na rede social Vkontakte que está pronto para participar como mediador no conflito entre o movimento Setor de Direita e os policiais de Mukachevo.
O batalhão sublinhou que nesta situação é crucial não permitir a escalada do conflito interno na Ucrânia.
Lembramos que, em resultado dos confrontos, dois carros policiais foram atingidos por granadas, ficaram feridas oito pessoas, uma em estado crítico. Ainda não foi oficialmente divulgada a informação sobre as vítimas mortais do tiroteio. Segundo várias estimativas, morreram uma ou duas pessoas.
Cabe mencionar que, em novembro do ano passado, a Suprema Corte da Rússia baniu as atividades do Setor de Direita na Rússia, classificando a organização como extremista.
O Setor de Direita é uma união de organizações nacionalistas de extrema-direita. Em janeiro e fevereiro de 2014, os combatentes do movimento participaram em confrontos com a polícia e no assalto a edifícios administrativos em Kiev. Depois de abril, participaram no esmagamento dos protestos no leste da Ucrânia, ao lado do exército ucraniano. Em março de 2014, o movimento foi transformado em partido político, liderado por Dmitry Yarosh, mantendo ao mesmo tempo o seu braço armado.
Em novembro do ano passado, a Suprema Corte da Rússia baniu as atividades do Setor de Direita na Rússia, classificando a organização como extremista.