A Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA continuou espionando o ex-chanceler alemão Gerhard Schroeder mesmo depois da sua demissão em 2005.
Segundo o tabloide alemão Bild am Sonntag (BamS), o monitoramento do celular de Schroeder cresceu notavelmente a partir de 2005.
De acordo com os dados citados pela mídia alemã, o chanceler foi incluído na lista de alvos de espionagem em 2002, supostamente por ter se manifestado contra a invasão norte-americana no Iraque.
O ex-chanceler é considerado um amigo da Rússia, mantendo uma relação estreita com o presidente Vladimir Putin e apoiando as negociações sobre o projeto de gasoduto Nord Stream em 2006.
Segundo o BamS, um dos objetivos do grampo do celular de Gerhard Schroeder foi obter acesso ao "mundo fechado em torno de Putin".
O Nord Stream foi lançado em 2012 e é considerado por especialistas como um gasoduto importante para a Europa.