Pentágono ainda não escolheu próxima geração de bombardeiros

© AFP 2023 / Paul CrockBombardeiro B-52 da Força Aérea americana
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A Força Aérea dos Estados Unidos ainda não assinou contrato para a fabricação de seus bombardeiros de longo alcance, e o chefe de aquisições de serviços afirma que uma decisão pode ser adiada até o outono no hemisfério norte.

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“Será feito quando for feito”, afirmou o secretário assistente da Força Aérea William LaPlante. “O mais importante é que façamos direito.”

Em maio, LaPlante afirmou que esperava uma decisão para julho, mas a secretária da Força Aérea Deborah James esfriou as expectativas, dizendo que uma decisão pode acontecer só em agosto ou setembro, informou o DoD Buzz.

Entre os competidores que disputam o contrato estão a Northrop Grumman e a parceria formada por Boeing e Lockheed. 

A Força Aérea espera comprar entre 80 e 100 bombardeiros de longa distância, disse a tenente-general Ellen Pawlikowski, vice-chefe militar de aquisições da Força Aérea. Oficiais estimam que os bombardeiros custarão cerca de US$ 550 milhões cada. 

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LaPlante afirmou que responde perguntas sobre o contrato todos os dias, mas que a Força Aérea não tomará uma decisão apressada.

“Se alguém vier e disser que queremos fazer uma coisa a mais (antes de ceder o contrato), não vou dizer ‘não, não, você não pode.’ Isto (bombardeiro e sistema de armas) é algo que ficará conosco por 50 anos.”

James, por sua vez, ressaltou que espera evitar um protesto formal contra a decisão, mas reconheceu que o perdedor da disputa tem o direito de contestar.

“Se tivermos todas as informações certas, esperamos que isso vá diminuir a possibilidade, mas se houver um protesto, haverá um protesto. É direito das empresas”, afirmou à agência Reuters.

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