"Nós convidamos observadores internacionais, não há nenhum segredo quando fazemos este exercício. Há um segredo sobre quais decisões eu tomarei, mas o resto é transparente, e as minhas decisões durante o exercício serão transparentes, uma vez que eu as tiver tomado. Então a Rússia e todos os outros que estão interessados (…) serão convidados", disse Domröse.
A medida foi decidida em resposta à reunificação da Crimeia com a Rússia em março de 2014, que foi vista pelo Ocidente como indício de uma suposta agressão russa contra seus vizinhos, e como uma “ameaça” aos países membros da OTAN em geral.
Moscou tem repetidamente negado as acusações e advertiu que o acúmulo de armas e exercícios militares nas suas fronteiras é provocativo e pode desestabilizar a região.
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— US Mission to NATO (@USNATO) 14 julho 2015
O Trident Juncture 2015, maior exercício militar da OTAN desde o fim da Guerra Fria, será realizado na Itália, na Espanha e em Portugal, de 28 de setembro a 6 de novembro, com unidades terrestres, aéreas e navais e com forças especiais de 33 países (28 da OTAN e mais cinco aliados).
Mais de 35 mil homens, 200 aeronaves e 50 navios de guerra tomarão parte nas manobras, que também contarão com a presença de indústrias militares de 15 países interessados em suprir as eventuais demandas bélicas da aliança ocidental.