“Deixamos claro que as sanções continuarão em vigor até que os acordos de Minsk sejam totalmente implementados… Também deixamos claro que, em caso de uma escalada de violência, estamos dispostos a intensificar a pressão sobre a Rússia”, relata a RIA Novosti, citando Nuland.
Sobre a questão se para a Rússia o preço aumentaria economicamente e militarmente, Nuland respondeu: “Nós não excluimos quaisquer possibilidades”.
É de lembrar que Washington forneceu equipamentos não-letais à Ucrânia nos últimos meses, para além de assistência no treino da Guarda Nacional e outras forças ucranianas. Em abril, 2015 os Estados Unidos enviaram 300 militares para o oeste da Ucrânia para treinar a Guarda Nacional do país.
Além disso, o recém-indicado embaixador da Ucrânia nos Estados Unidos, Valery Chaly, disse que a Ucrânia recebe armas — inclusive letais — de mais de dez países europeus.
As autoridades da Rússia têm afirmado repetidamente que o país não tem nada a ver com o conflito ucraniano, que teve lugar em Donbass. O presidente russo, Vladimir Putin tem dito repetidamente que ele apoia a solução pacífica da situação no sudeste da Ucrânia, observando que a UE e os Estados Unidos têm uma influência sobre Kiev, mas ignoram as ações das novas autoridades ucranianas.