O sistema, que inclui um equipamento e respetivo sofware, efetua uma abordagem integrada da proteção de sistemas automáticos contra influências nocivas e intrusão. Este sistema protege e informa sobre possíveis ataques e violações, tanto ao nível do operador de controle de processos tecnológicos, como ao nível de campo, onde se encontram os dispositivos finais, as linhas de comunicação, etc. O complexo inclui uma série de novas abordagens da proteção das informações, sendo um deles o controle do processo tecnológico.
"A relevância de tais sistemas tornou-se evidente após o incidente com o vírus Stuxnet em uma instalação nuclear no Irã. Desde então, a proteção informática de instalações estrategicamente importantes passou a ser motivo de atenção por parte das direções de empresas e do Estado", disse Mikhailov.
Os desenvolvedores do Centro de Engenharia já realizaram o exame inicial dos locais de instalação, dentro de um mês no Brasil eles vão começar uma auditoria pormenorizada dos sistemas automáticos da empresa para identificar suas características e adaptar o Escudo para as necessidades locais, uma vez que a parte final da solução é elaborada para cada cliente individualmente.
Uma característica IC é que, além de entrega de soluções, a tecnologia é "ajustada" para o cliente, se necessário, é feita a integração com os sistemas existentes e fornece formação de especialistas locais. Se o cliente desejar alargar a funcionalidade – o Centro de Engenharia convida outros desenvolvedores. Desta forma, o cliente resolve não uma, mas uma série de questões relacionadas.
O Escudo não é limitado a determinados setores e pode ser usado em infraestruturas estratégicas e empresas de acesso limitado. Diversas companhias da área do petróleo e gás, energia, construção, bancos e outros setores já mostraram interesse pelo novo sistema.