“Não dizemos que o acordo é totalmente a favor do Irã. Qualquer negociação é uma concessão mútua. Definitivamente mostramos alguma flexibilidade. Digo como disse ao líder supremo (aiatolá Ali Khamenei), fizemos nosso melhor para garantir a maior parte dos nossos limites, se não todos”, afirmou Zarif a um parlamento de maioria conservadora.
O acordo alcançado por Teerã com o sexteto, formado por Rússia, EUA, Reino Unido, Alemanha, França e China, gerou protestos de radicais e da Guarda Revolucionária do Irã. O documento, endossado em resolução aprovada no Conselho de Segurança da ONU, prevê algumas restrições ao programa nuclear iraniano em troca da suspensão das sanções impostas pelo Ocidente.
Os dois principais pontos criticados foram as restrições ao desenvolvimento de mísseis balísticos e à compra de armas. O Conselho de Segurança Nacional do Irã ainda avaliará o acordo, que posteriormente também precisará da aprovação do aiatolá Ali Khamenei, que dará a palavra final.