Funcionários do FMI já deram a aprovação preliminar para uma parcela da ajuda, baseando-se na conclusão de que Kiev irá avançar nas promessas de cortes orçamentários e reformas econômicas. O fato de se marcar uma reunião do conselho do Fundo aponta que a Ucrânia muito provavelmente receberá essa próxima parcela. Além disso, sinaliza aos credores, em negociação com o governo da Ucrânia, que o FMI está confiante de que o governo ucraniano ou chegará a um acordo para obter um alívio da dívida ou avançará com uma moratória nos pagamentos nas próximas semanas. O FMI avalia que o país deve conseguir o equivalente a US$ 15 bilhões em alívio da dívida de seus credores, informou Agência Estado.
Enquanto FMI adota um discurso conciliador com Ucrânia, o mesmo não foi visto durante as verdadeiras batalhas de nervos travadas com a Grécia. O FMI apelou diversas vezes à Ucrânia e aos seus credores para continuarem as negociações sobre a dívida ucraniana, embora a economia da Ucrânia, sacudida pelo conflito em Donbass, esteja numa situação pior do que a economia grega.