A professora Sarah Hertz da Universidade do Estado de Nova York e o professor Hershey Friedman de Brooklyn College publicaram uma pesquisa que mostra a dinâmica negativa do desenvolvimento da economia dos EUA. Os cientistas chegaram à conclusão de que cidadãos norte-americanos “se dão bem assim como antes, especialmente em comparação com outros países”.
Em comentário à Sputnik, os cientistas afirmaram que ao analisar tais dados como taxa de pobreza, PIB, desigualdade de rendimentos e felicidade do povo eles puderam chegar a conclusões chocantes.
Mais do que isso, os EUA ocupam a 34ª (penúltima) posição na lista que indica o número de crianças que vivem na pobreza. Para comparar, a Grécia, que está passando por uma crise econômica grave, está no 29º lugar. A estatística oficial analisada também mostrou que a classe média está diminuindo, uma pessoa comum nos EUA paga impostos altos enquanto empresas grandes aproveitam de redução fiscal.
Segundo os cientistas, muitos políticos não querem admitir o fato de que a situação nos EUA está deteriorando.
Os autores da pesquisa opinam que o caminho para sair da situação atual é a construção de um "capitalismo consciente", um sistema em que os empregadores "aumentam os salários mínimos, se preocupam com as pessoas e querem que eles façam um trabalho significativo".
"O governo deveria preocupar-se mais com educação ao invés de gastar dinheiro para administração", Hertz concluiu. Porque senão, os EUA iriam perder o seu papel hegemônico no mundo que tentam exercer agora.