Políticos franceses querem mudar a imagem da Crimeia na França

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Comemoração do primeiro aniversário de reunificação da Crimeia com a Rússia em São Petersburgo - Sputnik Brasil
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Depois de visitar a Crimeia, alguns políticos franceses tentarão mudar a relação de seus conterrâneos com a península. Tal foi a opinião expressa aos jornalistas pelo deputado da Assembleia Nacional da França e membro da comissão parlamentar para assuntos exteriores Thierry Mariani.

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O político prometeu levar à França uma nova impressão sobre a Crimeia, apesar de reconhecer que para mudar a imagem da península aos olhos dos franceses será preciso tempo.

Nas suas palavras, a informação alternativa sobre essa região suscitará novas reflexões por parte da sociedade. "Quando dois sinos batem, as pessoas começam a pensar" – disse Mariani.

Para ilustrar seu exemplo, ele citou a situação com as sanções.

"Agora na França estão acontecendo sérios debates sobre a crise agrícola. As pessoas começam a se dar conta que a crise é resultado das sanções. Portanto eu acredito que pouco a pouco a opinião pública irá mudar" – disse.

Crimeia recebeu na quinta-feita, 23, uma delegação de 10 deputados franceses, que antes estiveram em Moscou. Na península, o grupo está promovendo diversas reuniões com as autoridades locais, e, no âmbito da viagem, ainda deverá visitar as cidades de Yalta, simferopol e Sebastopol. A visita durará até domingo e servirá, segundo os organizadores, para o diálogo franco-russo, mesmo se o governo francês não o deseja.

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A Crimeia e a cidade de Sebastopol adotaram declarações de independência em 11 de março de 2014. Cinco dias depois, realizaram um referendo no qual 96,77% dos habitantes da Crimeia e 95,6% dos eleitores de Sebastopol escolheram se separar da Ucrânia e se juntar à Rússia. O presidente russo, Vladimir Putin, assinou os acordos de reunificação em 18 de março do mesmo ano.

O ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou em diversas ocasiões que os habitantes da Crimeia escolheram o seu destino através de um pleito democrático realizado em conformidade com todas as normas do direito internacional e a Carta da Nações Unidas.

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