Criado nos Estados Unidos em 2010, o Uber, que opera no Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, é considerado mais eficiente por parte dos passageiros.
Em reação ao protesto de sexta-feira, a empresa anunciou corridas gratuitas de valor equivalente a R$ 50 por toda a cidade, das 7 às 19 horas. No Rio a tarifa-base é de R$ 5, com adicionais por minuto e quilômetro rodados, informou Agência Estado.
O porta-voz da Uber no Brasil, Fabio Sabba, em comunicado, defendeu o direito à livre concorrência. "Estamos em constante conversa com o poder público para esclarecer os benefícios da economia colaborativa para a sociedade. A Uber é completamente legal no Rio e no Brasil. O que falta é regulamentação. A inovação sempre vem antes da legislação", afirmou.
Em entrevista à Sputnik no final de junho, a representante da Uber no Brasil, Gladys Paula, definiu a organização como “uma empresa de tecnologia que liga motoristas particulares a usuários que buscam um serviço de transporte particular remunerado”, fomentando “a economia compartilhada”.
O funcionamento do Uber foi questionado em São Paulo pelos taxistas. A Justiça, porém, negou o pedido da categoria. O aplicativo tem sido alvo de protestos em outras cidades brasileiras, como Belo Horizonte e Brasília, e de todo o mundo, como Paris, onde protestos acabaram com carros incendiados.