A cooperação naval entre China e Rússia contribui para manter a estabilidade mundial. A declaração é do Ministério da Defesa da China, ao comentar a recém-publicada nova doutrina naval da Rússia, que prevê uma estreita cooperação com China e Índia.
Foi ressaltado também que a cooperação entre as marinhas dos das duas potências é "um elemento importante para o desenvolvimento das relações bilaterais", e que "ultimamente os países têm realizado exercícios navais conjuntos com sucesso”.
Em maio no Mar Mediterrâneo foram realizados os exercícios navais conjuntos sino-russos "Cooperação Naval — 2015". Eles tornaram-se uma importante demonstração da prontidão das Forças Armadas russas e chinesas de operar longe de seu próprio território, realizando uma missão comum. Em agosto deste ano, os marinheiros russos e chineses vão mais uma vez provar as vantagens do trabalho conjunto, desta vez no Oceano Pacífico. Nos exercícios conjuntos no Mar do Japão vão participar cerca de 20 navios de guerra e embarcações de apoio de várias classes, bem como aviões e helicópteros da aviação naval.
No último domingo, o presidente russo, Vladimir Putin, aprovou a versão modificada da doutrina naval do país, que enfatiza a presença militar russa no Atlântico e no Ártico.
Segundo o vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, as mudanças na doutrina respondem à evolução da situação política global, em particular o "desenvolvimento ativo da OTAN” e da reintegração da Criméia e de Sevastopol à Rússia.