Segundo o chefe de Estado, o projeto de Constituição "não prevê um estatuto especial para Donbass" e "não haverá federalização". As declarações foram feitas durante uma viagem de trabalho à cidade ucraniana ocidental de Lvov.
"A Ucrânia tem sido e continuará a ser um Estado unitário", sublinhou Poroshenko.
O segundo requisito importante é o estabelecimento permanente, na nova Constituição, do estatuto especial de distritos separados de Donetsk e Lugansk.
Os líderes das autoproclamadas repúblicas populares no sudeste do país insistem que Kiev deve incluir as garantias de um estatuto especial no texto principal da Constituição, e não em disposições transitórias.
"Os privilégios políticos da região de Donbass devem ser consagrados na Constituição. Trata-se, acima de tudo, das relações com Kiev com base em tratados e acordos mutuamente vantajosos. Nunca iremos concordar com nada a menos", disse o chefe da autoproclamada República Popular de Lugansk, Igor Plotnitsky, em briefing à imprensa.
"O presidente russo exortou o lado ucraniano a seguir a letra e o espírito do pacote de medidas de Minsk e, em particular, a concordar com as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk e adotar uma legislação permanente sobre o estatuto especial das áreas correspondentes e uma lei de anistia, bem como a determinar as modalidades e os procedimentos para a realização das eleições locais", disse o serviço de imprensa do Kremlin na semana passada.