O porta-voz do Comando Europeu das Forças Armadas dos EUA, David Westover, disse à Sputnik nesta quinta-feira (30) que a falta de autorização deveu-se à negligência do serviço de segurança.
"Devido a uma negligência não intencionada, as autorizações necessárias para se fazer trânsito na Áustria não tinham sido propriamente tramitadas antes da partida [dos militares dos EUA]. As autoridades da Áustria prestaram ajuda importante na resolução deste assunto", disse Westover.
Os nove soldados estavam no seu caminho de Washington à Ucrânia, onde deviam ser instalados.
“Porém, desde que havia problemas com o seu voo de conexão após uma parada em Schwechat [aeroporto de Viena], eles foram obrigados a transferir as suas passagens para outro voo e por isso deixaram a área de trânsito”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa da Áustria, coronel Michael Bauer.
Os fuzis de assalto M16 e pistolas foram descobertas nas bagagens de soldados americanos no posto de controle de segurança. O incidente causou grande confusão porque as armas não foram declaradas e registradas e desta maneira foram portadas ilegalmente.
A tentativa da embaixada norte-americana de obter uma aprovação depois do incidente foi rejeitada por razões de natureza jurídica. Em vez de continuar o seu caminho à Ucrânia, os soldados tiveram que voltar a Washington com as suas armas, diz a edição austríaca.
Lembramos que, desde 20 de julho, os EUA estão realizando exercícios militares conjuntos da OTAN e da Ucrânia na região de Lvov. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que os treinamentos são uma ameaça para a paz no sudeste ucraniano.