Questionado sobre o impacto negativo das sanções na Chechênia, região que desde 2000 tem visto melhora acentuada em sua economia, Kadyrov disse que a república não foi muito afetada.
"Nós tivemos realmente muita sorte nesse aspecto porque apenas havíamos começado a trabalhar com a Europa", explicou o líder checheno dizendo que por causa de uma falta de laços estreitos com a UE (União Europeia) a República "não foi particularmente afetada" e tem mantido seu crescimento econômico.
"Nós preferimos os estados árabes, [como a] Turquia, que não traíram e não vão trair a Rússia", disse o líder checheno.
A União Europeia, os Estados Unidos e vários de seus aliados impuseram uma série de sanções contra Moscou após a Crimeia separar-se da Ucrânia e se reunificar à Federação Russa, em março de 2014. As nações ocidentais acusaram Moscou de envolver-se em assuntos internos da Ucrânia, ignorando uma votação de 96% dos residentes da região a favor da reintegração.
Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares dos países que impuseram as sanções, medida que foi prorrogada por mais um ano em junho. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.