"Em geral, numa troca de sanções como esta, a reciprocidade é, sem dúvida, um princípio básico. No entanto, não se deve excluir algumas ações assimétricas. Mas, irei repetir novamente, isso não é um objetivo em si. A nossa relação diante desse tipo de decisão por parte dos EUA é bem conhecida e imutável. Nós acreditamos que essas sanções são ilegais, que elas contrariam o direito internacional, que elas causam graves prejuízos às relações bilaterais, e que, principalmente, elas representam passos que o lado americano dá sem motivo aparente e sem perseguir qualquer objetivo concreto" – disse Peskov em entrevista coletiva, resposdendo à pergunta sobre quais serão as respostas da Rússia à prorrogação das sanções pelos EUA.
"Infelizmente, esses passos não trarão nada além de negativo" – acrescentou Peskov.
Comentando a resolução, o porta-voz da embaixada dos EUA em Moscou, Willian Stevens, assegurou que a decisão "não representa uma escalada, mas um passo rotineiro para reforças as medidas restritivas já existentes". Ele destacou ainda que a ação está ligada à votação do Conselho de Segurança da ONU desta semana, na qual a Rússia usou o seu poder de veto.