"Na central termelétrica de Kryvyi Rih temos 5.000 toneladas, só para um dia de funcionamento; na de Pridneprovsk, 1.400 toneladas, para um dia; a de Slaviansk, com 100 toneladas, está parada; na de Zmiyiov tem 1.600 toneladas, também para um dia; a de Kurakhovo tem 31.800 toneladas e gasta 12.000 por dia", explicou Kozemko.
Em diversas regiões do país, vários mineiros decidiram entrar em greve por conta de salários atrasados e para exigir a revogação da lei sobre a redução das pensões. Ao mesmo tempo, os mineiros da província de Volínia acusam as autoridades de estar indiferentes ao produto do seu trabalho, afirmando que há muito carvão armazenado no local que não está sendo comercializado.
Boa parte das minas que abastecem a Ucrânia se encontra em territórios das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, e muitos parlamentares defendem que Kiev deve evitar adquirir combustível dos separatistas.
Segundo a estatística oficial, no último ano, a extração de carvão na Ucrânia caiu de 5 milhões de toneladas, em janeiro, para 2,5 milhões, em dezembro.