Segundo os dados do The Wall Street Journal, os responsáveis americanos opinam que esta decisão pôs fim aos debates ocorridos nos EUA durante os últimos meses sobre o papel que os soldados americanos devem ter no apoio aos seus aliados no campo de batalha na Síria. Trata-se da assim chamada “oposição moderada síria” que luta contra o Estado Islâmico e contra o regime de Assad.
A permissão de bombardear as tropas governamentais sírias pode aumentar o risco de conflito aberto entre os EUA e Bashar Assad, sublinha a edição.
Porém, os militares americanos tentam acalmar a situação dizendo que a possibilidade de confrontos com forças governamentais não é muito alta neste momento.
“As forças recentemente treinadas visam combater contra o grupo radical Estado Islâmico, mas não contra o regime [de Assad] e, por isso, não ficarão instaladas nas áreas que estão sob controle deste último”, alega o The Wall Street Journal as palavras dos militares.
Entretanto está claro que a decisão mencionada abre um espaço por provocações americanas contra o regime legítimo de Assad.
Curiosamente, os próprios EUA confessam que treinaram um número muito pequeno de oposicionistas sírios “moderados”:
“Até 3 de julho foram preparados 60 combatentes. Esse número é muito menor do que esperávamos. Em parte, isso aconteceu devido ao processo de verificação dos futuros soldados”, disse o secretário da Defesa dos EUA Ashton Carter nas audições no Senado.