O governador Luiz Fernando Pezão assinou, nesta segunda-feira, um acordo de cooperação com sete universidades e três centros de pesquisa do Rio para a realização de diagnósticos sobre as atuais condições ambientais e socioeconômicas da bacia hidrográfica e zona costeira adjacente à Baía de Guanabara.
"Nós não podemos errar de novo. Essa parceria com as universidades vai nos auxiliar muito, principalmente a errar menos", afirmou Pezão. Embora tenha mencionado que os níveis de despoluição da Baía tenham passado de 17% para 49% nos últimos anos, o governador se esquivou de citar novas metas. "Só vou saber em quantos anos a Baía será totalmente despoluída quando todos os investimentos em obras forem concluídos", disse Pezão.
Representante dos membros acadêmicos do acordo, o professor Rogério Valle, coordenador do Laboratório de Sistemas Avançados de Gestão de Produção (Coppe/UFRJ), afirmou que até o fim do ano será entregue ao governo um plano com um conjunto de obras a serem executadas. As universidades também ficarão responsáveis por monitorar a qualidade das águas da Baía de Guanabara e auditar os resultados obtidos pelas ações de despoluição.
"Nós não podemos errar de novo. Essa parceria com as universidades vai nos auxiliar muito, principalmente a errar menos", afirmou Pezão. Embora tenha mencionado que os níveis de despoluição da Baía tenham passado de 17% para 49% nos últimos anos, o governador se esquivou de citar novas metas. "Só vou saber em quantos anos a Baía será totalmente despoluída quando todos os investimentos em obras forem concluídos", disse Pezão.
Representante dos membros acadêmicos do acordo, o professor Rogério Valle, coordenador do Laboratório de Sistemas Avançados de Gestão de Produção (Coppe/UFRJ), afirmou que até o fim do ano será entregue ao governo um plano com um conjunto de obras a serem executadas. As universidades também ficarão responsáveis por monitorar a qualidade das águas da Baía de Guanabara e auditar os resultados obtidos pelas ações de despoluição.
"Criou-se uma imagem de que a Baía de Guanabara está inapelavelmente condenada, arrasada, que não há mais nada a fazer. Há muitos problemas, mas ainda há vida na Baía de Guanabara", disse.
Valle criticou indiretamente a pesquisa encomendada pela agência de notícias Associated Press (AP) sobre a poluição das águas da Baía de Guanabara, da Lagoa Rodrigo de Freitas e da Praia de Copacabana. O resultado da análise gerou repercussão e críticas internacionais na semana passada, causando preocupação em federações de diversas modalidades esportivas.
A pesquisa divulgada no último dia 30 apontou para a presença de "níveis perigosamente altos de vírus e bactérias de esgoto humano em locais de competições" dos Jogos do Rio.
"Há conhecimento suficiente para transformar a situação da Baía de Guanabara dentro do nosso estado. Não há necessidade de se buscar informação, tecnologia, conhecimento em outras latitudes", disse o professor.
Valle criticou indiretamente a pesquisa encomendada pela agência de notícias Associated Press (AP) sobre a poluição das águas da Baía de Guanabara, da Lagoa Rodrigo de Freitas e da Praia de Copacabana. O resultado da análise gerou repercussão e críticas internacionais na semana passada, causando preocupação em federações de diversas modalidades esportivas.
A pesquisa divulgada no último dia 30 apontou para a presença de "níveis perigosamente altos de vírus e bactérias de esgoto humano em locais de competições" dos Jogos do Rio.
"Há conhecimento suficiente para transformar a situação da Baía de Guanabara dentro do nosso estado. Não há necessidade de se buscar informação, tecnologia, conhecimento em outras latitudes", disse o professor.