Junto a isso os já alçados acordos entre Rússia e China “preocupam os EUA, que se sentem pressionados” de ambos os lados, destacam os autores da publicação.
Para Pequim, “as relações com Moscou são vantajosas, já que fornecem estabilidade e segurança do norte, e a cooperação bilateral técnico-militar contribui para a modernização do Exército Popular de Libertação da China. Graças a isso também diminui a lacuna com relação à cooperação técnico-militar com os EUA, o que responde aos interesses estratégicos da China” – diz o artigo.
Os autores da publicação indicam ainda que a China pode fornecer ajuda necessária à Moscou para superar certas dificuldade econômicas que surgiram com a introdução de sanções contra a Rússia.
“As sanções ocidentais estimulam o aumento da cooperação militar russo-chinesa, e a China poderá solucionar seus problemas por conta disso” – diz a publicação.
“Tudo isso preocupa os EUA, que sentem pressão tanto por parte da Rússia, quanto da China. As relações entre esses três países têm uma certa especificidade, já que elas reúnem em si tanto a concorrência, quanto a cooperação. A estratégia de Putin consiste em conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo, de maneira a terminar tudo da melhor forma possível para a Rússia. E a China também tenta equilibrar cooperação e concorrência com relação aos EUA. O resultado é que as relações trilaterais são influenciados por muitos fatores” – conclui o artigo.