Bastante criticada por sua postura supostamente amistosa no tratamento com Moscou, a chefe da diplomacia europeia, à época chanceler italiana, dificilmente conseguiria o cargo, segundo Bertot, caso o governo italiano não tomasse essa importante e nociva decisão.
"Eles (os governantes da Itália) sabem que as sanções (antirrussas) são contra a nossa economia, porque as exportações italianas para a Rússia são muito importantes. Mas eles adotaram essas sanções porque queriam obter aquela vaga para Mogherini", garantiu o político.
Federica Mogherini serviu como ministra das Relações Exteriores da Itália até o dia 1 de novembro de 2014, quando assumiu o esperado cargo junto à União Europeia, sob críticas por ter visitado a Rússia e prometido fazer o possível para encontrar uma solução política mutuamente aceitável para a crise ucraniana.