O porta-voz declarou também que o presidente sírio, Bashar Assad, nunca pediu a Presidente Vladimir Putin que enviasse soldados à Síria.
O anúncio do Kremlin vem um dia depois de o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmar que as declarações dos EUA sobre a assistência aérea à oposição síria são contraproducentes.
"Parece contraproducente declarar publicamente que algumas unidades americanas que se dirigem ao território sírio sem um acordo com o governo do país estarão protegidas pela aviação da coalizão, e que esta força aérea terá o direito de atacar qualquer força que possa ser considerada um obstáculo para a atividade desse grupo armado", declarou o chanceler.
A Síria vive em estado de guerra civil desde 2011, com forças do governo enfrentando vários grupos militantes. De acordo com números da ONU, mais de 220 mil pessoas morreram e 11 milhões foram desalojados em virtude dos confrontos.
Os Estados Unidos vêm apoiando o que chamam de "oposição moderada", fornecendo ajuda financeira e carregamentos de armas pequenas. Além disso, uma coalizão liderada pelos EUA vem bombardeando posições islâmicas no país desde o ano passado. Não há relatos de confrontos diretos entre forças americanas e o exército da Síria.
A Rússia, por sua vez, alerta contra o apoio a forças anti-governamentais, enfatizando a necessidade de dialogar no país.