"Parece contraproducente declarar publicamente que algumas unidades americanas que se dirigem ao território sírio sem um acordo com o governo do país estarão protegidas pela aviação da coalizão, e que esta força aérea terá o direito de atacar qualquer força que possa ser considerada um obstáculo para a atividade desse grupo armado", declarou o chanceler.
Lavrov destacou ainda que até agora a maioria dos combatentes da chamada "oposição moderada" síria, treinados por instrutores americanos nos países vizinhos à Síria, "acabaram se unindo a extremistas".
As afirmações do chanceler russo foram dadas em entrevista coletiva pouco depois de um encontro com o secretário de Estado americano, John Kerry, no Catar.
"Nossa posição neste assunto ficou clara. Não acredito que consegui mudar a posição dos Estados Unidos, mas este é um assunto em que obviamente discordamos."
Lavrov destacou ainda que até agora a maioria dos combatentes da chamada "oposição moderada" síria, treinados por instrutores americanos nos países vizinhos à Síria, "acabaram se unindo a extremistas".
As afirmações do chanceler russo foram dadas em entrevista coletiva pouco depois de um encontro com o secretário de Estado americano, John Kerry, no Catar.
"Nossa posição neste assunto ficou clara. Não acredito que consegui mudar a posição dos Estados Unidos, mas este é um assunto em que obviamente discordamos."
Lavrov afirmou também que o Estado Islâmico é a maior ameaça na Síria e no Oriente Médio.
"Estamos fornecendo assistência técnico-militar para ajudar nessa luta… Temos muitas razões para acreditar que sem nosso apoio os territórios capturados por esse grupo terrorista seriam centenas ou até milhares de quilômetros mais extensos."
Anteriormente, também nesta segunda-feira, Lavrov encontrou-se com Ahmed Moaz Khatib, ex-líder da Coalizão Nacional para as Forças da Revolução e Oposição Síria. O chanceler, contudo, fez questão de ressaltar que a reunião não significa uma mudança na posição de Moscou sobre a questão síria.
"Estamos fornecendo assistência técnico-militar para ajudar nessa luta… Temos muitas razões para acreditar que sem nosso apoio os territórios capturados por esse grupo terrorista seriam centenas ou até milhares de quilômetros mais extensos."
Anteriormente, também nesta segunda-feira, Lavrov encontrou-se com Ahmed Moaz Khatib, ex-líder da Coalizão Nacional para as Forças da Revolução e Oposição Síria. O chanceler, contudo, fez questão de ressaltar que a reunião não significa uma mudança na posição de Moscou sobre a questão síria.
"Este encontro reflete nossa política de trabalhar com todos representantes do povo sírio sem exceções — com o lado do governo e igualmente com grupos de oposição, sem escolher quem preferimos entre lados opositores."
A Síria vive em estado de guerra civil desde 2011, com forças do governo enfrentando vários grupos militantes. De acordo com números da ONU, mais de 220 mil pessoas morreram e 11 milhões foram desalojados em virtude dos confrontos.
Os Estados Unidos vêm apoiando o que chamam de "oposição moderada", fornecendo ajuda financeira e carregamentos de armas pequenas. Além disso, uma coalizão liderada pelos EUA vem bombardeando posições islâmicas no país desde o ano passado. Não há relatos de confrontos diretos entre forças americanas e o exército da Síria.
A Rússia, por sua vez, alerta contra o apoio a forças anti-governamentais, enfatizando a necessidade de dialogar no país.
A Síria vive em estado de guerra civil desde 2011, com forças do governo enfrentando vários grupos militantes. De acordo com números da ONU, mais de 220 mil pessoas morreram e 11 milhões foram desalojados em virtude dos confrontos.
Os Estados Unidos vêm apoiando o que chamam de "oposição moderada", fornecendo ajuda financeira e carregamentos de armas pequenas. Além disso, uma coalizão liderada pelos EUA vem bombardeando posições islâmicas no país desde o ano passado. Não há relatos de confrontos diretos entre forças americanas e o exército da Síria.
A Rússia, por sua vez, alerta contra o apoio a forças anti-governamentais, enfatizando a necessidade de dialogar no país.