Até o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstraram preocupação com a qualidade das águas do Rio de Janeiro.
"Junto da OMS e do COI, vamos acompanhar o que as autoridades vão fazer. Vamos pedir este teste viral. Se houver algum problema, vamos reagir. É nosso dever moral", declarou Matt Smith, em entrevista à AP.
De acordo com a análise encomendada pela AP, 150 amostras de água foram testadas para três tipos de adenovírus humano, além de rotavírus, enterovírus e coliformes fecais. Elas apontaram níveis altos de adenovírus nos três locais. Também houve sinais de rotavírus, principal causa mundial de gastroenterite. Os testes foram realizados pela Universidade Feevale, de Novo Hamburgo (RS).
Apesar da cobrança, Matt Smith garantiu a realização do Mundial Júnior de Remo, evento-teste da Olimpíada que será disputado nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas a partir desta quarta-feira. "Para este evento, vamos em frente com as informações que temos agora", declarou o presidente da federação de remo.
O dirigente alertou, porém, que a modalidade não conta com alternativa caso novos testes confirmem a presença de vírus na Lagoa Rodrigo de Freitas. "Não temos um plano B no Brasil, mas temos outros lugares na América do Sul, onde temos níveis internacionais de competições de remo", afirmou.