"Não vai acontecer nunca uma parceria com o WhatsApp e gostaria que outras operadoras acordassem rápido para não cooperar com uma empresa que vai contra as leis brasileiras", afirmou Amos Genish. A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, tem evitado negociar ofertas ligadas ao WhatsApp por conta de uma questão de princípios, acrescentou. "O fato de trabalharem contra as leis brasileiras é pirataria pura e uma parceria com eles não combina com a nossa lógica", afirmou.
Na mesma linha, o presidente da América Móvil Brasil, José Felix disse que há um enfrentamento entre WhatsApp e as operadoras tradicionais, por conta da falta de "isonomia regulatória". "Não sou contra, nem a favor, mas me preocupa a falta de equilíbrio", ressaltou.
Cada vez mais, os setores tradicionais da economia tem se deparado com os desafios de competir com novas tecnologias. O caso mais recente no Brasil envolve a disputa entre a categoria de taxistas contra o aplicativo Uber. Parece que está chegando a vez do WhatsApp entrar na mira.