Russos pedem a Putin que produtos europeus sancionados sejam entregues aos necessitados

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Mais de 155 mil moradores da Rússia assinaram em uma semana uma carta aberta ao presidente da Rússia pedindo a revogação da lei que prevê a destruição dos alimentos que estão sob sanções e entrega destes produtos aos cidadãos mais necessitados. A carta está disponível no site Change.org.

Moscou - Sputnik Brasil
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“Para que se desfazer de produtos frescos europeus que podem alimentar veteranos, aposentados, deficientes, famílias com muitas crianças, vitimas de desastres naturais e outros necessitados?”, dizem os autores da carta aberta. 

De acordo com os criadores da petição, as sanções têm levado ao aumento dos preços de produtos agrícolas, e pensionistas russos, veteranos, famílias com muitos filhos, cidadãos carentes com deficiência e outros, são forçados a restringir fortemente sua dieta. Uma nova lei sobre a doação de produtos importados e bens de consumo a serem destruídos, vai ajudar particularmente os grupos populacionais necessitados a ajudá-los a compensar o que perderam em conseqüência das sanções.

Os autores da iniciativa afirmam que a destruição dos produtos vai exigir gastos adicionais do orçamento, enquanto a distribuição dos produtos pode ser organizada por organizações de caridade, sem qualquer encargo para o orçamento da Rússia.

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O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto determinando que os produtos agrícolas, matérias-primas e alimentos, cuja importação para o território russo foi proibida, serão destruídos a partir do dia 6 de agosto.

Os Estados Unidos, a União Europeia e alguns países ocidentais adotaram uma série de sanções contra a Rússia em 2014 e no início de 2015. Moscou, por  sua vez, introduziu em resposta uma proibição de um ano na importação de alguns produtos alimentícios dos Estados Unidos, da União Europeia e de outros países que impuseram sanções econômicas contra a Rússia por causa de sua suposta participação no conflito ucraniano. 

Em agosto de 2014, a Rússia proibiu aproximadamente 9 bilhões de dólares em importações de frutas, legumes, carnes, aves, peixes e laticínios provenientes da União Europeia e alguns outros países. 

 

 

 

 

 

 

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