A cerimônia contou com a participação do primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, e o presidente da França, François Hollande, assim como representantes de Estados africanos e árabes.
O empreendimento inclui a abertura de uma nova via de duplicação, ao longo de 35 km, e o alargamento e aprofundamento de um trecho de mais 37 quilômetros.
O diretor da empresa gestora do projeto, Mohab Mamish, destacou o potencial econômico da segunda via do canal de Suez:
“A segunda via do canal permite reduzir o tempo de passagem de navios de 18 horas para 10. A profundidade aumentada do canal facilita também a passagem de navios grandes. Graças a tudo isso, 98 navios poderão passar pelo canal cada dia, em vez de 47 atuais”, disse ele.
Mamish explica que, em 2023, o ingresso que o canal dará ao Egito crescerá dos 5,3 bilhões de dólares atuais para 13,2 bilhões de dólares.
As autoridades do Egito planejam também construir seis túneis debaixo do canal e criar uma zona industrial situada às suas beiras.
O canal de Suez foi inaugurado pela primeira vez em 1869, na época do governo de Said Pasha, unindo os mares Vermelho e Mediterrâneo e fazendo, consequentemente, o Egito um ponto importantíssimo do comércio mundial.