O documento, adotado em julho de 2015, prevê o aumento de controle de divulgação dos dados na Internet. De acordo o projeto, a lei protegerá os dados pessoais de usuários de hackers e trapaceiros que ilegalmente divulgam esta informação.
Após a nova lei ser aprovada, destacamentos de polícia na China serão criados que garantirão cibersegurança dos sites de grandes empresas, campos comerciais e sociais online.
Segundo opinou à Sputnik o pesquisador da Universidade Fundan Wang Xiaofeng, a criação da lei de cibersegurança reflete o aparecimento do Estado "baseado no direito":
"A China tem o conceito do Estado de direito. A lei de cibersegurança exatamente é uma das medidas realizadas no âmbito deste conceito".
Segundo ele, até o momento no país não existiu um documento amplo que regularia segurança na Internet.
O especialista Xiaofeng também sublinhou muito o papel importante da cooperação sino-russa na área da cibersegurança, porque as partes têm pontos de vista muito semelhantes nesta questão. No âmbito da visita em maio do ano corrente à Rússia do líder chinês, Xi Jinping, as partes assinaram o acordo de cooperação na área de segurança informática internacional.
A China, junto com a Rússia, considera necessário adotar o código comum de comportamento na área de segurança na Internet e apostam contra a ditadura de outros Estados nesta área.
Uma das últimas revelações aconteceu em 31 de julho, quando tornou-se público que vário membros do governo japonês teriam sido alvos de espionagem por parte da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA). O governo do país vizinho da China continua preocupado com o fato revelado, mesmo que os EUA pediram desculpas.