“A situação humanitária não é nada menos que catastrófica. Cada uma das famílias do Iêmen foi afetada por esse conflito”, destacou Maurer.
Ele frisou que é necessário que os dois lados do conflito trabalhem para a paz no país e pediu que seja concedido o livre acesso para a entrega de alimentos, água e medicamentos para a população. Um investigador da ONU também constatou a situação precária do Iêmen e afirmou que os cercos impostos por combatentes estão levando à inanição.
Baseando-se em dados dos postos de atendimento médico do país, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira que pelo menos 4.345 pessoas morreram e outras 22.110 ficaram feridas desde 19 de março. Naquela oportunidade, uma coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita iniciou uma ofensiva aérea contra posições houthis, em apoio ao presidente exilado do Iêmen, Abd Rabbuh Mansur Hadi.