A decisão, no entanto, já gerou protestos por parte dos ativistas ambientais. Segundo a organização ecologista Greenpeace, a abertura do reator número 1 da central de Sendai deliberadamente ignorou muitas questões de segurança e o retorno da energia nuclear foi adotado sem um debate público suficiente.
"Os riscos de terremotos fortes nos dois reatores da central em Sendai foram deliberadamente ignorados pela Kyushu Electric (empresa que gerencia a usina)", disse a porta-voz da Greenpeace do Japão, Ai Kashiwagi, à agência Sputnik via e-mail.
Na próxima sexta-feira (14), o reator deve começar a gerar eletricidade que será explorada comercialmente a partir de setembro.
A reativação de Sendai, no Sudoeste do país, ocorre depois que o governo japonês defendeu a necessidade de retomar a produção de energia nuclear para estimular o crescimento econômico, apesar de a maioria da população do país rejeitar a medida por receio de que se repita um desastre como o de Fukushima, em 2011.
Com isso, a central de Sendai foi palco de um protesto que reuniu cerca de 200 pessoas que se manifestaram contra a reativação do reator.