Estados bálticos promovem sentimento anti-Rússia na Europa, afirma deputada

© flickr.com / Cyrus FarivarFronteira da Letônia
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Os políticos dos Estados bálticos, ao lado daqueles de países como Polônia, Suécia e Dinamarca, estão entre os principais incentivadores do sentimento anti-Rússia na Europa, segundo afirmou a eurodeputada letã Tatjana Zdanoka em entrevista à Sputnik nesta terça-feira.

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"Nossos políticos estão tentando exportar o sentimento antirrusso para a chamada Velha Europa, para Alemanha, França, Espanha, Itália, Grécia, países que eram amistosos com a Rússia", declarou a deputada. 

De acordo com Zdanoka, esses mesmos países foram os que deram início à adoção das sanções ocidentais contra Moscou, alegando um suposto envolvimento do Kremlin na crise ucraniana. 

"É difícil promover os interesses da União Europeia nessas circunstâncias, e isso seria manter boas relações com a Rússia. Mas nós continuamos a fazê-lo, com outros membros do Parlamento Europeu, que são, obviamente, a minoria", acrescentou.

As relações entre a Rússia e os países da zona do euro foram fortemente abaladas por conta dos diferentes pontos de vista em relação ao atual conflito na Ucrânia. Letônia, Lituânia e Estônia, assim como outros Estados da Europa Oriental, deram início a uma campanha para aumentar a presença da OTAN na região, a fim de fazer frente a uma possível ameaça russa. 

Já a Rússia, incomodada com a situação, afirma que o aumento do número de tropas e armamentos da Organização do Tratado do Atlântico Norte em áreas próximas às suas fronteiras é, em si, a verdadeira ameaça à estabilidade no Leste Europeu. 

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