“Isso é muito provável. Isso não está fora do provável”, disse ele em entrevista ao canal de TV CBS. Kerry confessou escrever as “mensagens, sem dúvida, tendo isso em mente”.
Segundo as palavras do chefe da diplomacia norte-americana, “infelizmente vivemos em um mundo, no qual uma série de países, incluindo China e Rússia, estão envolvidos de modo permanente em ciberataques contra os interessas dos EUA e do governo norte-americano”. Ele também destacou que Washington “suscitou esse tema, de modo bastante sério, no âmbito do seu diálogo com a República Popular da China”.
Kerry afirmou que os EUA “oferecem resistência (aos ciberataques) em uma base diária”.
As autoridades norte-americanas acusaram, em diversas ocasiões, a Rússia em organizar ciberataques contra instituições dos EUA. No entanto, em momento algum foi apresenta informação alguma que confirmasse tais acusações, sob pretexto do cumprimento de normas de segurança. Por outro lado, nestes últimos meses, foram provados os fatos de espionagem norte-americana em relação aos governos alemão e francês (inclusive a chanceler Angela Merkel e o presidente François Hollande) e ao Brasil (inclusive a presidente Dilma Rousseff e outros membros do governo e entidades econômicas).