Pyongyang prometeu responder com “ataques sem piedade” ao treinamento que considera uma provocação. A chancelaria norte-coreana afirmou que o exército do país tomará todas as medidas necessárias e destacou que as manobras são uma tentativa dos EUA de iniciar uma guerra nuclear na península.
Washington e Seul promovem anualmente manobras na região. Este ano, porém, os exercícios ganharam maior dimensão, envolvendo 2 mil homens de 47 unidades dos dois países. O quadro ganhou contornos ainda mais alarmantes porque a Coreia do Sul reclama de que quatro soldados sul-coreanos ficaram feridos na explosão de três minas terrestres próximo à fronteira com os vizinhos do norte na terça-feira (4).
Seul afirma que os explosivos foram colocados por militares norte-coreanos que invadiram o território da Coreia do Sul. Pyongyang ainda não se pronunciou sobre o fato.