Nesta semana surgiram debates violentos sobre os curativos de cor clara, que terminaram acusando as farmácias suecas de racismo. A onda de indignação em relação aos curativos “racistas” foi iniciada por Paula Dahlberg, representante das forças de esquerda, colombiana, adotada por uma família sueca quando era criança. Depois disso a Sveriges Radio, uma rádio estatal sueca, acusou as farmácias suecas de racismo e uma das maiores redes estatais de farmácias teve que pedir desculpas e prometeu encontrar um fornecedor de curativos mais escuros.
A declaração de Jensen provocou indignação por parte de muitos suecos.
“É indecência um ministro das Relações Exteriores falar assim dos vizinhos”, disse a cientista política da Universidade de Estocolmo, Drude Dahlerup.
“Ele deveria pedir desculpas ao povo sueco”, acrescentou.
Mas o ministro Jansen não planeja rejeitar as suas palavras. Em uma entrevista ao canal televisivo dinamarquês TV2 explicou a sua postagem assim:
“Estou contente de viver em um país onde se discutem coisas mais importantes de que a cor de curativos”.
A ministra das Relações Exteriores sueca, Margot Wallström, resolveu deixar as declarações do seu homólogo dinamarquês sem comentários.