Já por 11 anos o país faz parte da Aliança Atlântica (OTAN) e existe uma opinião de que a participação na organização economicamente é benéfica para o país porque esta última faz parte da defesa coletiva, garantida pela OTAN. Jozef Zarnovican partilha desta opinião, mas o fortalecimento da economia do país é ligado com a União Europeia e não com a OTAN. Enquanto isso, o especialista disse:
“Do ponto de vista militar ela [a Eslováquia] é desprotegida. A Associação de Militares Eslovacos opina que o Ministério da Defesa da Eslováquia não tem a noção clara sobre a imagem da defesa de um país tão pequeno, como a Eslováquia”.
“O resto das Forças Armadas da República Eslovaca não pode ser chamado de exército porque é um exército de funcionários e porta-chapéus para uniformes, ordens e cargos sem qualquer valor de combate”.
O especialista explicou que o foco está na preparação do exército eslovaco para missões no exterior.
“Este fato é manifestado em que as Forças Armadas da Eslováquia não recebem educação própria e sistemática. A ênfase – juntamente com o financiamento – é feita só naquelas subdivisões que são enviadas para missões”.
Nesta conexão o especialista opina que é “impossível” dirigir a defesa de um país só para missões no estrangeiro, “especialmente nos países que antes foram destruídos pela invasão das tropas dos EUA e da OTAN”.
“Se no nosso exército, menos de 10% de todo o pessoal é representado por força viva, e mesmo essa é empregado em missões no exterior, não pode ser caraterizada de algo mais do que expedicionária e dirigida a corresponder às necessidades da OTAN, e não à defesa dos seus próprios interesses e cidadãos”.
No entanto, a OTAN exige que todos os Estados membros da Aliança destinem 2% do seu PIB ao exército. A República Tcheca destina 1% do PIB a este setor.